Saudações leitoras, turm@ que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
Nos últimos dias a mídia constantemente divulga a participação do Papa Francisco nas redes sociais entre elas twitter e instagram , sendo assim a postagem de hoje que conta com a colaboração da querida Ritielly Benvinda, revela-nos um fato curioso que envolve a vida papal: houve mesmo uma papisa na igreja católica?
Há várias controversas, no entanto um livro em especial vem resgatando o mistério envolvendo a história da Papisa Joana que foi conhecida até o século XVII, quando o
Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja, mas não adiantou. Dona
Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e achou a história tão
fascinante que a transformou num romance, em que aventura, sexo e poder
cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro também foi transformado
num grande filme.
Sendo assim nossa colaboradora, instigada pela história, entrou em contato com nosso espaço virtual de leitura e nos presenteia com uma resenha cheia de paixão pela leitura e aventura. Desde já agradecemos imensamente a Ritielly pela confiança em divulgar sua produção em nosso espaço. Assim, apreciemos a produção!
Papisa
Joana: uma heroína oculta do século IX
Ritielly
Benvinda
Sendo
lenda ou realidade a história se torna conhecida no mundo todo. Uma mulher com
uma inteligência que seria até um pecado desperdiçá- la, munida de bom caráter
e muita determinação conseguiu atingir o mais elevado cargo da religião
católica.
Esse
mistério fez com que Donna Woolfolk Cross transformasse-o em um livro com 496
páginas envolventes, tendo Geração Editorial como editora do livro e
posteriormente, a sétima arte também reproduziria a enigmática trajetória de
Joana, ora camponesa, ora jovem oriental, entre outras versões já encontradas.
Na
Idade Média, o preconceito contra as mulheres era aterrorizante. A lei na
aquela época permitia que os maridos batessem nelas e o estupro era encarado
como um crime menos irrelevante que o roubo.
E
foi em meio dessa realidade que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens
poderiam conquistar um espaço na sociedade. Joana entende que se não pode com
eles, junte-se a eles, e foi o que ela fez. Vestiu-se de homem para se tornar
mais do que uma simples dona de casa.
No
entanto, toda decisão há consequências, e Joana teve as suas como uma paixão
proibida e sua própria feminilidade, o que torna o enredo mais interessante. A
história de um bom livro de cabeceira transformasse em um grande filme pelo cineasta
alemão Sonke Wortmunn.
Sobre
a produção para o cinema a escritora declara que: "Foi extraordinário
observar tanta gente - atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até
animais - reconstruindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu
pequeno escritório". Talvez seja por isso que o livro assim como o filme
empolga tanto os leitores e/ou espectadores, possivelmente por toda a incógnita
que envolve a origem da lenda.
A
história da Papisa Joana contém elementos como amor, sexo, violência,
duplicidade e grandes segredos enterrados. Afinal, toda lenda tem um pouco de
realidade.
Fico muito feliz em saber que esta sendo divulgado algo que fiz com muito carinho. Tive grandes incentivos da minha querida prof Marília. Ser leitor(a) é isso, viajar para outro mundo sem sair do seu!
ResponderExcluirMuito interessante este livro. Com breves palavras já surgiram muitas curiosidades!
ResponderExcluirHospedagem 2
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