17 de março de 2016

Papisa Joana: uma heroína oculta do século IX

      Saudações leitoras, turm@ que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
     Nos últimos dias a mídia constantemente divulga a participação do Papa Francisco nas redes sociais entre elas twitter e instagram , sendo assim a postagem de hoje que conta com a colaboração da querida Ritielly Benvinda, revela-nos um fato curioso que envolve a vida papal:  houve mesmo uma papisa na igreja católica?

      Há várias controversas, no entanto um livro em especial vem resgatando o mistério envolvendo a história da Papisa Joana que foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja, mas não adiantou. Dona Woolfolk Cross pesquisou, descobriu os arquivos e achou a história tão fascinante que a transformou num romance, em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias. O livro também foi transformado num grande filme.
     Sendo assim nossa colaboradora, instigada pela história, entrou em contato com nosso espaço virtual de leitura e nos presenteia com uma resenha cheia de  paixão pela leitura e aventura. Desde já agradecemos imensamente a Ritielly pela confiança em divulgar sua produção em nosso espaço.  Assim, apreciemos a produção!

Papisa Joana: uma heroína oculta do século IX
Ritielly Benvinda

Sendo lenda ou realidade a história se torna conhecida no mundo todo. Uma mulher com uma inteligência que seria até um pecado desperdiçá- la, munida de bom caráter e muita determinação conseguiu atingir o mais elevado cargo da religião católica.
Esse mistério fez com que Donna Woolfolk Cross transformasse-o em um livro com 496 páginas envolventes, tendo Geração Editorial como editora do livro e posteriormente, a sétima arte também reproduziria a enigmática trajetória de Joana, ora camponesa, ora jovem oriental, entre outras versões já encontradas.  
Na Idade Média, o preconceito contra as mulheres era aterrorizante. A lei na aquela época permitia que os maridos batessem nelas e o estupro era encarado como um crime menos irrelevante que o roubo.
E foi em meio dessa realidade que Joana cresceu, aprendendo que apenas os homens poderiam conquistar um espaço na sociedade. Joana entende que se não pode com eles, junte-se a eles, e foi o que ela fez. Vestiu-se de homem para se tornar mais do que uma simples dona de casa.
No entanto, toda decisão há consequências, e Joana teve as suas como uma paixão proibida e sua própria feminilidade, o que torna o enredo mais interessante. A história de um bom livro de cabeceira transformasse em um grande filme pelo cineasta alemão Sonke Wortmunn.
Sobre a produção para o cinema a escritora declara que: "Foi extraordinário observar tanta gente - atores, operadores de câmera, maquiadores, extras, até animais - reconstruindo cenas e diálogos que eu havia escrito na solidão do meu pequeno escritório". Talvez seja por isso que o livro assim como o filme empolga tanto os leitores e/ou espectadores, possivelmente por toda a incógnita que envolve a origem da lenda.
A história da Papisa Joana contém elementos como amor, sexo, violência, duplicidade e grandes segredos enterrados. Afinal, toda lenda tem um pouco de realidade.

 

3 comentários:

  1. Fico muito feliz em saber que esta sendo divulgado algo que fiz com muito carinho. Tive grandes incentivos da minha querida prof Marília. Ser leitor(a) é isso, viajar para outro mundo sem sair do seu!

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  2. Muito interessante este livro. Com breves palavras já surgiram muitas curiosidades!

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