O Diário parabeniza tod@s os profissionais de Letras, na pessoa da professora Marília Costa, desejando que os conhecimentos tão valorosos desses profissionais possam contribuir na transformação social. Parabéns!!!
21 de maio de 2015
19 de maio de 2015
10 direitos do leitor
Saudações leitoras, turm@ que interage no blog Diário Virtual de Leitura!
É inegável que a leitura é um hábito fundamental na formação do ser humano, mas você sabia que o leitor assim como o consumidor tem seus direitos? É isso mesmo. Nossa postagem de hoje destaca um fragmento do livro Como um romance (clique aqui e veja a resenha/vídeo do livro) de Daniel Pennac denominado de Os direitos inalienáveis do leitor de forma bem humorada e ilustrada.
Leia a seguir:
https://sevenlifesofacat.wordpress.com/2012/11/23/os-direitos-inalienaveis-do-leitor-daniel-pennac-e-eu/ |
Pennac abre seu livro com uma afirmação que não nos abandonará mais:
" O verbo ler não suporta o imperativo. Aversão que partilha com alguns outros: o verbo “amar”… o verbo “sonhar”…
Bem, é sempre possível tentar, é claro. Vamos lá: “Me ame!” “Sonhe!” “Leia!” “Leia logo, que diabo, eu estou mandando você ler!”
— Vá para o seu quarto e leia!
Resultado?
Nulo.[...]"
Bem, é sempre possível tentar, é claro. Vamos lá: “Me ame!” “Sonhe!” “Leia!” “Leia logo, que diabo, eu estou mandando você ler!”
— Vá para o seu quarto e leia!
Resultado?
Nulo.[...]"
Assim começam os problemas de um ex-futuro leitor. Leitura obrigatória não cria leitores. Pelo contrário, afasta-os dos livros. Como você já percebeu o livro levanta muitas questões quanto ao hábito da leitura, mas faz isso de forma muito leve e bem humorada como podemos analisar os 10 direitos do leitor:
1. O direito de não ler.» – porque não quero, porque não é oportuno, porque não!;
2. O direito de saltar páginas.» – e porque não? Quem disse que um livro se deve ler apenas da primeira à última página?;
3. O direito de não acabar um livro.» – bem… se esta lei não se aplicasse à minha pessoa, poderia armar-me em fundamentalista e dizer “Nem pensar! Já que o começaste a ler, termina-o!”, porém há livros que ficam, indefinidamente, na estante à espera que os reabra e leia;
4. O direito de reler.» – os livros que se relêem são como velhos amigos que se reencontram. Há sempre coisas novas a descobrir, características que antes não se notaram, defeitos para os quais se fechou os olhos, virtudes que surpreendem.
5. O direito de ler não importa o quê.» – quem disse que só se deve ler LITERATURA? Nem todos os livros que se encontram nas livrarias farão parte dos cânones literários… porém ajudam-nos a viajar nos sonhos. Aliás, podemos ler tudo: da bula do medicamento à revista de mexericos; dos livros de autoajuda aos tratados científicos; dos bestsellers na moda aos clássicos da literatura…
6. O direito de amar os “heróis” dos romances.» – Ah! Quantas vezes se suspira com aquele herói (ou mesmo anti-herói) do último livro lido!?Quantas vezes se discutem as suas ações ou o seu caráter? Tal como na adolescência, todos os amores são eternos… até aparecer um novo!
7. O direito de ler não importa onde.» – Pois claro! Nem todas as salas de leitura são convencionais… mas isso não interessa mesmo nada!
8. O direito de saltar de livro em livro.» – Um, dois, três, quatro… tantos quantos a nossa vontade o exigir!
9. O direito de ler em voz alta.» – sim, claro! Há palavras que só fazem sentido quando ditas em voz alta! Há textos cuja beleza não deve ficar escondido na mente.
10. O direito de não falar do que se leu.» – há segredos que devem ficar bem guardados!
3. O direito de não acabar um livro.» – bem… se esta lei não se aplicasse à minha pessoa, poderia armar-me em fundamentalista e dizer “Nem pensar! Já que o começaste a ler, termina-o!”, porém há livros que ficam, indefinidamente, na estante à espera que os reabra e leia;
4. O direito de reler.» – os livros que se relêem são como velhos amigos que se reencontram. Há sempre coisas novas a descobrir, características que antes não se notaram, defeitos para os quais se fechou os olhos, virtudes que surpreendem.
5. O direito de ler não importa o quê.» – quem disse que só se deve ler LITERATURA? Nem todos os livros que se encontram nas livrarias farão parte dos cânones literários… porém ajudam-nos a viajar nos sonhos. Aliás, podemos ler tudo: da bula do medicamento à revista de mexericos; dos livros de autoajuda aos tratados científicos; dos bestsellers na moda aos clássicos da literatura…
6. O direito de amar os “heróis” dos romances.» – Ah! Quantas vezes se suspira com aquele herói (ou mesmo anti-herói) do último livro lido!?Quantas vezes se discutem as suas ações ou o seu caráter? Tal como na adolescência, todos os amores são eternos… até aparecer um novo!
7. O direito de ler não importa onde.» – Pois claro! Nem todas as salas de leitura são convencionais… mas isso não interessa mesmo nada!
8. O direito de saltar de livro em livro.» – Um, dois, três, quatro… tantos quantos a nossa vontade o exigir!
9. O direito de ler em voz alta.» – sim, claro! Há palavras que só fazem sentido quando ditas em voz alta! Há textos cuja beleza não deve ficar escondido na mente.
10. O direito de não falar do que se leu.» – há segredos que devem ficar bem guardados!
Então, gostaram da indicação de leitura? Se sim, não esqueça de registrar em seu comentário qual direito você mais utiliza? Se não, tudo bem! Vocês têm esse direito inalienável de não ler a postagem, rsrsrs...
Boa leitura a tod@s!
10 de maio de 2015
8 de maio de 2015
Poeme-se com Leminski
Salve, salve, turm@ que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
Nossa postagem de hoje vem em dose dupla. Estamos indicando o site bem descolado e sempre antenado com as questões da arte, literatura e música, enfim sobre leitura., falamos do site Revista Bula de onde também vem nosso texto-base a poesia Bem no fundo de Paulo Leminski.
Escritor, crítico literário e tradutor, Paulo Leminski foi um dos
mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos dois irmãos
Augusto e Haroldo de Campos deixou uma obra vasta que, passados 25 anos
de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de
poetas brasileiros. Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio
Jabuti de Poesia, em 1995. Entre suas traduções estão obras de James
Joyce, John Fante, Samuel Beckett e Yukio Mishima. Na música teve poemas
gravados por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Guilherme Arantes e
parcerias com Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik e Wally Salomão.
Paulo Leminski morreu no dia 7 de junho de 1989, em consequência de
uma cirrose hepática que o acompanhou por vários anos. Leiamos a seguir o poema e, logo após, não se esqueça de destacar um trecho que mais lhe chamou atenção e deixe em seu comentário uma breve análise do porquê de sua escolha.
Boa reflexão a tod@s!Bem no fundo
No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto
a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo
extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais
mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos
saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.
Fonte: http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/
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