Ao grande mestre Umberto Eco (1932- 2016), deixamos nosso registro no blog Diário Virtual de Leitura através de um fragmento de uma de
suas mais conhecidas obras: "Acredito que aquilo em que nos
transformamos depende do que nossos pais nos ensinam em pequenos
momentos, quando não estão tentando nos ensinar. Somos feitos de
pequenos fragmentos de sabedoria." - in O Pêdulo de Focault.
20 de fevereiro de 2016
1 de fevereiro de 2016
Ô abre alas que fevereiro chegou!
Saudações carnavalescas, turm@ que
acompanha o blog Diário Virtual de Leitura! Fevereiro chegou e com ele as
festas mominas. O país se prepara todo para o feriado mais esperado, mas você
sabia que muito do nosso carnaval tem origem nas festas religiosas trazidas
pelos portugueses? É isso mesmo! Durante os dias que antecedem a festa do
Carnaval, nós, aqui do blog, iremos publicar algumas brincadeiras do período com texto adaptado do site http://mundoestranho.abril.com.br. Vamos
para a folia?
Em seus primórdios, no século XVII, o
Carnaval do Brasil não tinha música nem dança, brincava-se o entrudo, herança
da colonização portuguesa. É daí que veio o costume das "guerras de
água", no caso do Nordeste o conhecido “Mela-mela”. Mas a artilharia
daqueles tempos, muitas vezes, era mais pesada, com direito não só a baldes e
latas d’água, como também a lama, laranjas, ovos e limões-de-cheiro pequenas
bolinhas de cera fina recheadas com água e outras substâncias. Hoje no carnaval
de rua reina os “sprays” que simulam a neve, até parece que alguém quer brincar
na neve, não é mesmo?
Outra tradição do Carnaval é o hábito de
homens se vestirem com trajes femininos. Há registros do transformismo na folia
de rua desde o início do século XX. "A explicação está na própria
psicologia da festa, um espaço de inversão, em que se busca ser exatamente o
que não se é no resto do ano", diz a filóloga Rachel Valença, diretora do
Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio.
As marchinhas carnavalescas deram o tom
da festa entre as décadas de 1930 e 1950. Mas o ritmo surgiu ainda no final do
século XIX. "Ó Abre Alas" é considerada a primeira canção escrita especialmente
para um bloco de Carnaval. A "música para dançar" foi composta pela
maestrina Chiquinha Gonzaga, em 1899, para o bloco carnavalesco Rosa de Ouro,
do Andaraí, no Rio de Janeiro. Veja a seguir o “hit” carnavalesco que ainda
anima dos foliões de todas as idades na versão de remix bem contemporânea com funk
e pancadão eletrônico.
Fonte: https://www.youtube.com/results?search_query=%C3%B4+abre+alas
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