31 de julho de 2015

(Des)apegar

       Saudações leitoras, turm@ que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
     O texto de hoje traz-nos uma reflexão profunda. A escolha não é aleatória, aliás nenhuma indicação aqui do blog é realizada assim do nada. Pois bem! A indicação remete-nos ao percurso já vivido até aqui em 2015. O ano transcorre rapidamente e, muitas vezes, pouco paramos para refletir sobre nossas atitudes e sempre no décimo segundo mês realizamos uma retrospectiva e reafirmamos nossas expectativas e desejos para o ano vindouro. 
     Partindo desse pensamento, a postagem instiga-nos através do texto Vende-se tudo de Martha Medeiros, jornalista e escritora brasileira, colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro a reflexão da palavra desapego. 
      Leiamos o texto e a seguir deixemos nossas impressões nos comentários.

VENDE-SE TUDO

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida…
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza….só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Fonte: http://pensador.uol.com.br/autor/martha_medeiros/

28 de julho de 2015

"Onde estará minha menina?"

       Saudações leitoras, turma que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
      A postagem de hoje é mais uma parceria que o blog vem realizando no decorrer de sua vida virtual. A satisfação é imensa porque nossa colaboradora de hoje viu o blog nascer e foi uma de nossas leitoras (acreditamos que ainda seja) por um período bem intenso de sua adolescência, e por isso afirma que nossas ações/leituras e indicações, aqui neste espaço virtual, sejam também um dos motivos de seus escritos. 
     Bem, estamos falando de Alanna Monteiro, jovem universitária que nos proporciona uma viagem através de seu poema Lonjuras, texto fluído e cheio de sentimentalidade nos leva para uma universo cheio de  saudades, bem-querer e amor.
    Deliciemo-nos então com a leitura! Ah! Querido leitor, não faça uma desfeita a nossa colaboradora, deixe suas impressões de leitura em seu comentário, por favor! ;)

Lonjuras

Vento ventania,
Onde estará minha menina?
Para onde levastes meu bem querer?
Sofro de lonjuras, morro de saudades
do beijo doce daquela comadre.

Oh, ventania, quando decidir soprar
para os lados de cá,
me faz um favor, me traz esse amor.
Preciso lhe cuidar,
para mais tarde devolver
a quem bondosamente
resolveu me presentear.
 
 P.s.: a você, meu amor ⚓

25 de julho de 2015

Dia do Escritor


Homenagem do blog Diário Virtual de Leitura 
a todos os escritores do Brasil.
Viva(mos) a leitura!

13 de julho de 2015

Dia do Mundial do Rock


        Saudações musicais, turm@ que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura!
        Tudo bem com vocês? Tivemos uma breve pausa esses dias para s férias, porque ninguém é de ferro não é mesmo? E nada melhor do que voltarmos com as baterias recarregadas no dia Mundial do Rock.
O dia  é conhecido no Brasil como Dia Mundial do Rock. A data  foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o "dia mundial do rock". O evento também ficou conhecido por contar com grandes artistas do gênero, como Paul McCartney, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, Elton John, Queen, David Bowie, U2 entre outros.
      A data também coincide com o dia da formação do grupo The Rolling Stones, formada em 13 de Julho de 1962. Apesar de se chamar "Dia Mundial do Rock", a data só é comemorada no Brasil. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990 e foi amplamente aceita e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país.  Outros países e localidades não têm uma data específica para celebrar esse estilo musical ou têm outras datas. 
     Após conhecer um pouco mais sobre a origem desse dia, conte-nos em forma de comentários como você vai comemorar o Dia Mundial do Rock?

Outubro Rosa: apoiamos essa campanha!

         Saudações turma, que acompanha o blog Diário Virtual de Leitura !          Mais um mês se inicia e com ele a esperança de que...